Como uma pedra lisa
que rola sem parar
descendo,
rolando,
pelo desfiladeiro
interminável
do meu caminho,
da mesma maneira
minh'alma percorre,
vagueia,
penetra
em tudo o que é
desconhecido,
mórbido,
estranho...
Patrícia Cruz (9 de Fevereiro de 1994)
Numa fria madrugada
quando tudo ainda dorme
minh'alma acordada
vagueia no céu enorme...
procurando o quê, não sei...
por entre todos os camimhos
minh'alma acordada deixei
vaguear por montes sozinhos,
despidos da luz da vida
isolados e arrefecidos
de uma solidão perdida.
Minh'alma vagueia livre
até ao novo amanhecer.
Patrícia Cruz (16 de Fevereiro de 1994)
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