"Meu amor"... - disseste tu.
Li como se fosse a primeira vez que tal expressão surgisse para mim, a mim dirigida.O sangue borbulhou
num oceano de gelo
que fervilha...
e percorreu-me,
levitou-me.
Define o que sinto,
ilucida-me.
Não é pedir muito.
Cada vez que te vejo,
a voz emudece,
a respiração intensifica,
invade um estranho tremor
pelo "eu"...
As palavras fogem,
abandonam-me,
impõem o meu estado
de orfã de letras,
de todas as expressões
possíveis de serem proferidas
neste momento.
Define o que sinto.
Ilucida-me.
Patrícia Cruz
1 comentário:
amiga,ticha o teu espaço esta muito lindo :) estas de parabens,bonitos relatos de sentimentos,obrigado por fazer parte do teu grupo de amigos ...continua assim :) :)
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