Texto do jornal A Bola:
"As nossas escolas lançam-se, definitivamente, na arrojada experiência do mundo da bola.
Com uma Ministra apostada em ser um género de Scolari da educação, o Ministério investe na divisão sectarista entre (professores) titulares e suplentes.
Os titulares serão, então, convocados à luz de uma escolha surpreendente.
Mais importante do que saber dar aulas e ter sucesso na relação educativa com os alunos, interessará saber como pisar a alcatifa dos gabinetes, ter prática de carreira burocrática fora da sala de aulas e, acima de tudo, não ter tido lesões que obriguem a paragens mais ou menos longas no Campeonato, mesmo que por culpa de qualquer sarrafada alheia.
A táctica é, pois, não ter vida para além do dever.
O destino é entregar a titularidade professoral aos mais dignos ratos de sacristia.
Por isso, não bastará saber marcar golos.
E, tal como em alguns clubes de futebol manhosos, é preciso não esquecer de elogiar o presidente e ser de uma fidelidade canina ao treinador.
Vítor Serpa,
Director In jornal A BOLA (pág. 9)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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1 comentário:
Pugnar sempre por melhorara a educação.
Sem a arrogância de ministros autistas mas também sem bacocos espíritos corporativistas que façam da classe docente uma horda sobranceira.
Educar não é uma profissão. É uma missão sem igual!
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