
Se ao menos
houvesse algo para sentir...
Se ao menos
existisse vontade...
É que a mentira
apodera-se velozmente da alma,
reparte-a desordenadamente,
desintegra o corpo,
suga-lhe o desejo,
expele-o para a ignorância.
Mas o sentimento
flui na tortura do silêncio;
A vontade
esvai-se em pedras
que rolam de encontro ao nada;
E a mentira
surge como consolo;
O vazio
reina no profundo desconhecido.
Desespero!
houvesse algo para sentir...
Se ao menos
existisse vontade...
É que a mentira
apodera-se velozmente da alma,
reparte-a desordenadamente,
desintegra o corpo,
suga-lhe o desejo,
expele-o para a ignorância.
Mas o sentimento
flui na tortura do silêncio;
A vontade
esvai-se em pedras
que rolam de encontro ao nada;
E a mentira
surge como consolo;
O vazio
reina no profundo desconhecido.
Desespero!
Patrícia Cruz
2 comentários:
O desespero espraia-se entre os grãos da nossa vida
ecoa o grito da minha mudez.
nunca quando quebro,
sempre quando devoro qualquer silêncio confrangedor.
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